segunda-feira, 21 de abril de 2008

Algumas frases retiradas de revistas femininas dos anos 50 e 60!!!


"O noivado longo é um perigo."

(Revista Querida, 1953)



"Mesmo que um homem consiga divertir-se com a sua namorada ou noiva, na verdade ele não irá gostar de ver que ela cedeu."

(Revista Querida, 1954)



"O lugar da mulher é no lar. O trabalho fora masculiniza."

(Revista Querida,1954)



"Não se deve irritar o homem com ciúmes e dúvidas."

(Jornal das Moças, 1957)



"Se o marido fuma, não arranje zanga pelo simples facto de cair cinzas no tapete. Tenha cinzeiros espalhados por toda a casa."

(Jornal das Moças, 1957)



"É fundamental manter sempre a aparência impecável diante do marido."

(Jornal das Moças, 1957)



"A mulher deve fazer o marido descansar nas horas vagas. Nada de incomodá-lo com serviços domésticos."

(Jornal das Moças, 1959)



"Se desconfiar da infidelidade do marido, a esposa deve redobrar o seu carinho e as provas de afecto."

(Revista Cláudia, 1962)


"A mulher deve estar ciente que dificilmente um homem pode perdoar a uma mulher que não tenha resitido a experiências pré-nupciais, mostrando que era perfeita e única, exactamente como ele a idealizara."

(Revista Cláudia, 1962)



"A desarrumação numa casa de banho desperta no marido vontade de ir tomar banho fora de casa."

(Jornal das Moças, 1965)




Atenção: estas barbaridades eram transmitidas às nossas avós e às nossas mães... Não estão tão distantes assim!!!

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INFORMAÇÕES ÚTEIS

Se for agredida poderá:

Gritar, pedir socorro, procurar refúgio e auxílio em casa de vizinhos, amigos ou PSP (estas atitudes que podem reduzir ou acabar com a agressão).

Dirija-se a um Hospital ou Posto Médico para ser observada.
Apresente queixa na PSP ou qualquer outro órgão de policia criminal (as pessoas que presenciaram poderão servir de testemunhas).


Se pretende sair de casa, saiba que:

A lei protege-a quando há motivos sérios para abandonar o lar.

Se receia pela sua integridade física ou psicológica, pode sair de casa e levar os seus filhos, pois o seu objectivo é defender-se e evitar novas agressões. Contudo, deve dizer a alguém (familiares, vizinhos, amigos,...) o motivo porque saiu de casa.

Não perde o direito de lhe atribuírem o poder paternal dos seus filhos. E em caso de divórcio, tem o direito de pedir a pensão de alimentos, de voltar a morar na casa de família e direito ao recheio da mesma e outros bens.


Se o seu marido/companheiro a expulsou de casa:

Deve pedir ajuda à PSP ou outro órgão de polícia criminal.
Contactos

TELEFONES S.O.S.
"Vítimas de violência"

Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) – É uma instituição governamental para a promoção da igualdade e direitos e oportunidades das mulheres. Possuem um gabinete de informação e consulta jurídica e uma linha verde de informação a vítimas de violência doméstica – 800202148, que funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Associação Portuguesa de Apoio á Vítima (APAV) – Possuem um alinha telefónica de informação e apoio a vítimas – 707200077, dias úteis das 10.00 - 13.00 / 14.00 – 17.00.

PSP / GNR – Estão disponíveis 24 horas por dia, todos os dias da semana. Recebem as queixas e encaminham para instituições de apoio e hospitais. Dirigem-se á residência da vítima quando recebem uma chamada, com pedido de ajuda.

Números nacionais:
- SOS Mulher 808 200 175 (Linha Azul)
- Informação Mulher Vítima de Violência: 800 202 148
- Solidariedade à Mulher : 808 202 710